Laudo vê superfaturamento na obra do Rodoanel
Adriana Ferraz
do Agora
Denúncias de superfaturamento na construção do trecho sul do Rodoanel apontam prejuízo de R$ 184,4 milhões aos cofres públicos. Segundo relatório de técnicos do TCU (Tribunal de Contas da União), a obra teve a compra de itens com valor, em média, 30% acima dos preços usados como referência no orçamento.
Estado nega denúncias
A auditoria, realizada entre maio e julho de 2008, também aponta alterações no projeto básico. Para reduzir os custos, ainda segundo o TCU, as empresas contratadas alteraram métodos construtivos com redução no número de vigas usadas em pontes, substituição de estacas metálicas por pré-moldadas e troca de areia por brita em muros de contenção, por exemplo.
Assim, usaram menos material na construção, mas receberam o mesmo dinheiro, segundo o documento.
Para o TCU, as irregularidades são “graves” e resultam numa “combinação altamente danosa às finanças” da União –a obra é resultado de uma parceria entre os governos federal e estadual. “O desdobramento do processo pode gerar repactuação contratual, anulação de contrato e ressarcimento de valores.” As medidas só poderão ser adotadas após o parecer dos ministros, ainda sem data.
Com custo total de R$ 3,6 bilhões, a obra é dividida em cinco lotes entre a Dersa e consórcios de empreiteiras. Em todos há diferenças entre o preço calculado e o previsto em orçamento. Os itens com os maiores sobrepreços absolutos são compactação de aterro, compra de concreto altamente resistente, transporte de material escavado e limpeza. Na análise unitária, há diferenças de até 111,5%.
O lote 5, assumido pelo consórcio OAS/Mendes Jr., é o que soma a maior quantia sob suspeita: R$ 42,2 milhões. O menor valor (R$ 21,3 milhões) está no lote 3, do consórcio Queiroz Galvão/CR Almeida. Ambos participam também do projeto de ampliação do metrô em São Paulo.
Notícia publicada no blog Agora do Paulo Henrique Amorim, no dia 17 de abril de 2009
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Crônica.
As pessoas e as enchentes
Asfalto, concreto, arranha-céus,
Mais asfalto para carros das indústrias automobilísticas
Rios atropelados por mais concreto e asfalto
A cidade cresce, as pessoas são atraídas pelos anúncios de trabalho
A indústria cresce, as pessoas são atraídas pelos anúncios de trabalho
A cidade e a indústria atropelam as pessoas
As áreas centrais se valorizam, e há especulação imobiliária
As imobiliárias e seus donos especulam, sempre favorecendo os ricos
As imobiliárias, os ricos e o poder público, nas mãos destes,
Atropelam os trabalhadores e os expulsam para as periferias
As cíclicas crises capitalistas desmantelam a vida dos trabalhadores
Trabalhadores foram expulsos para a periferia por falta de moradia,
Por falta de emprego, por falta de muitas outras coisas...
Foram morar onde dava pra ocupar, e ocuparam, por necessidade
Engenheiros, geólogos, arquitetos, geógrafos, historiadores, advogados, economistas, vocês todos do poder público municipal deveriam se pronunciar
Cadê o plano diretor, o estatuto da cidade, as zonas especiais de interesse social, o respeito com as pessoas ?
E o kassab, comemora os 456 anos da cidade de São Paulo com festa diante das cenas trágicas no Grajaú (zona sul), na Cidade Dutra (zona sul), no Jd. Romano (zona leste), na comunidade Pantanal (zona leste), na zona norte e oeste também ?
Cadê a folha de são paulo, o estado de são paulo, a revista veja, a revista época, a rede globo, o sbt, o diário de são paulo, a radio cbn, a radio bandeirantes, os fotógrafos de plantão, os partidos políticos e o kassab ?
Além do aumento da passagem de 2,30 para 2,70, do aumento do iptu de 40% e 60% (por que não aumentam só para os ricos ?), do descaso com os Céus, do corte de verbas para a coleta de lixo, do desvio de verbas das merendas escolares, dos estragos do roanel (do serra) na zona leste no Jd. Iguatemi, no Jd. da Conquista, no Carrãozinho, em São Mateus como um todo (nas áreas de proteção ambiental), em Mauá, na zona sul em Parelheiros (nas áreas de proteção ambiental), ainda temos que agüentar o kassab (aquele que desempregou um trabalhador e depois o chamou de vagabundo, lembra-se ?) dizendo que a culpa é das pessoas que jogam lixo nas ruas (repito: e o corte de verbas na coleta de lixo) e da natureza que está se vingando ? Conta outra vai...
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Cristiano Pereira de Andrade
Asfalto, concreto, arranha-céus,
Mais asfalto para carros das indústrias automobilísticas
Rios atropelados por mais concreto e asfalto
A cidade cresce, as pessoas são atraídas pelos anúncios de trabalho
A indústria cresce, as pessoas são atraídas pelos anúncios de trabalho
A cidade e a indústria atropelam as pessoas
As áreas centrais se valorizam, e há especulação imobiliária
As imobiliárias e seus donos especulam, sempre favorecendo os ricos
As imobiliárias, os ricos e o poder público, nas mãos destes,
Atropelam os trabalhadores e os expulsam para as periferias
As cíclicas crises capitalistas desmantelam a vida dos trabalhadores
Trabalhadores foram expulsos para a periferia por falta de moradia,
Por falta de emprego, por falta de muitas outras coisas...
Foram morar onde dava pra ocupar, e ocuparam, por necessidade
Engenheiros, geólogos, arquitetos, geógrafos, historiadores, advogados, economistas, vocês todos do poder público municipal deveriam se pronunciar
Cadê o plano diretor, o estatuto da cidade, as zonas especiais de interesse social, o respeito com as pessoas ?
E o kassab, comemora os 456 anos da cidade de São Paulo com festa diante das cenas trágicas no Grajaú (zona sul), na Cidade Dutra (zona sul), no Jd. Romano (zona leste), na comunidade Pantanal (zona leste), na zona norte e oeste também ?
Cadê a folha de são paulo, o estado de são paulo, a revista veja, a revista época, a rede globo, o sbt, o diário de são paulo, a radio cbn, a radio bandeirantes, os fotógrafos de plantão, os partidos políticos e o kassab ?
Além do aumento da passagem de 2,30 para 2,70, do aumento do iptu de 40% e 60% (por que não aumentam só para os ricos ?), do descaso com os Céus, do corte de verbas para a coleta de lixo, do desvio de verbas das merendas escolares, dos estragos do roanel (do serra) na zona leste no Jd. Iguatemi, no Jd. da Conquista, no Carrãozinho, em São Mateus como um todo (nas áreas de proteção ambiental), em Mauá, na zona sul em Parelheiros (nas áreas de proteção ambiental), ainda temos que agüentar o kassab (aquele que desempregou um trabalhador e depois o chamou de vagabundo, lembra-se ?) dizendo que a culpa é das pessoas que jogam lixo nas ruas (repito: e o corte de verbas na coleta de lixo) e da natureza que está se vingando ? Conta outra vai...
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Cristiano Pereira de Andrade
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Quem de fato será beneficiado com as obras do rodoanel ?
O Rodoanel Mário Covas é a obra de infra-estrutura mais importante para o Estado. Está sendo construído em torno da Região Metropolitana de São Paulo com o objetivo de aliviar o intenso tráfego, sobretudo de caminhões, nas duas vias marginais da cidade - Pinheiros e Tietê - facilitando o acesso à metrópole. No total, terá 175 km de extensão.
Hoje, mais de 1,1 milhão de veículos chegam à cidade de São Paulo todos os dias vindos de vários pontos do país. Desses, 300 mil estão de passagem e, entre eles, 19 mil caminhões. A obra vai evitar que esses veículos pesados, bem como automóveis de passagem, transitem por dentro da cidade provocando graves congestionamentos.
Por sua importância estratégica, o Rodoanel é uma intervenção fundamental para a logística do Estado e do País porque interliga as dez rodovias (três federais e sete estaduais) que chegam à cidade de São Paulo. O trecho Oeste, com 32 quilômetros, já está concluído.
Com traçado de 61,4 quilômetros de extensão (57 quilômetros de pista e 4,4 km de ligação em Mauá) o trecho Sul começa em Mauá, passa por Santo André, São Bernardo, São Paulo, Itapecerica da Serra e Embu, terminando na ligação com o Trecho Oeste na Régis Bittencourt. O governo do Estado iniciou a obra em maio deste ano e pretende concluir o trecho Sul até abril de 2010.
Com investimentos em torno de R$ 3,6 bilhões (obra, desapropriações, reassentamentos e mitigações e compensações ambientais), o trecho Sul do Rodoanel ligará o trecho Oeste (cinco rodovias) ao sistema Anchieta- Imigrantes, que leva à Baixada Santista e ao Porto de Santos. Seu prolongamento passará pela Av. Papa João XXIII, em Mauá, e possibilitará a conexão com a Av. Jacu-Pêssego.
Trajeto
O trajeto do Rodoanel Mário Covas cruzará os seguintes municípios, todos na região metropolitana de São Paulo.
Trecho oeste (2002)
São Paulo
Barueri
Carapicuíba
Osasco
Cotia
Embu
Trecho sul (2010)
Embu
Itapecerica da Serra
São Paulo
São Bernardo do Campo
Santo André
Ribeirão Pires
Mauá
Trecho leste (2014)
Ferraz de Vasconcelos
Poá
Suzano
Itaquaquecetuba
Trecho norte (2018)
Arujá
Guarulhos
São Paulo
Mairiporã
Caieiras
História
A ideia de uma via perimetral que circundasse o núcleo central da Região Metropolitana de São Paulo foi vislumbrada por urbanistas e autoridades desde a segunda década do século XX. Um primeiro passo em direção ao projeto chegou a ser dado em 1952, quando as frotas da indústria automobilística começaram a tomar as ruas das cidades brasileiras. O esboço de anel rodoviário acabou dando origem às Marginais Tietê e Pinheiros. Trinta anos depois, com essas duas vias já totalmente congestionadas, começaram a ser construídos o Minianel Viário e o Anel Metropolitano.
O plano resultou nas avenidas Jacu Pêssego e Fábio Eduardo Ramos Esquivel. As duas estradas, porém, logo perderam a característica de vias expressas, em função da descontinuidade das obras. Um novo projeto foi feito sete anos mais tarde, com o nome de Grande Anel Rodoviário, mas terminou inviabilizado pela distância da Capital.
Em 1987, teve início a construção da Via Perimetral Metropolitana e, em 1992, foi apresentado um novo projeto com rota similar à do Rodoanel Mário Covas. Esse mesmo traçado, com a modificação do Trecho Norte, que passava por trás da Serra da Cantareira, saiu do papel e virou obra em fins de 1998, por iniciativa do governador Mário Covas.
Será uma rodovia com acesso restrito que contornará a Região Metropolitana num distanciamento de 20 a 40 km do centro do município. A sua extensão total será de 170 km, interligando os grandes corredores de acesso à metrópole: Anhanguera, Bandeirantes, Castelo Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Imigrantes, Anchieta, Ayrton Senna, Dutra e Fernão Dias. O projeto contempla dispositivos e medidas operacionais que visam a reduzir as consequências de acidentes com cargas perigosas, controlando e impedindo a contaminação ambiental. Nos túneis está prevista a implantação de sistemas de ventilação e filtros, facilitando a dissipação dos gases já devidamente filtrados.
A construção do Rodoanel Mário Covas está dividida em quatro trechos: Oeste, entregue em Outubro de 2002, Sul, a ser entregue em 27 de março de 2010, Leste e Norte. Seu traçado circunda a Região Metropolitana de São Paulo, cruzando setores urbanos e áreas com características rurais. Estudos realizados pela Dersa antes de 1992 consideraram três alternativas e inúmeras variantes do traçado para o Rodoanel, dentro de um raio de 10 a 40 km de distância do centro da cidade de São Paulo. Essas três alternativas foram avaliadas comparativamente pela Dersa e confirmaram que os volumes de tráfego a serem canalizados pelo empreendimento dependem, principalmente, da macrolocalização do traçado, ou seja, a distância em relação ao centro influi diretamente no volume de tráfego a ser atraído pelo empreendimento, na extensão total do empreendimento e nos tipos de impactos sobre o uso e ocupação do solo onde será implantado.
Quem esta por trás desse Projeto ?
Os alunos Apresentados aqui são os responsáveis pela elaboração deste projeto
Janaina de Oliveira
Ingrid Medeiros
Emerson José
Nosso Projeto
O intuito desse blog esta além da realização deste projeto acadêmico, mas sim na conscientização das pessoas de quais são os pontos positivos e negativos principalmente que um projeto dessa dimensão pode causar no espaço em que vivemos e construímos nossas relações pessoais, sociais e ambientais
O fluxo de informaçoes hoje e tão rápido que não permite aos cidadoes uma informação segura e livre de influencias tendenciosas, principalmente no momento atual que o mundo vivi, onde o sistema esta quase em colapço, a necessidade de produzir e grande e por mais que pareça que se dá grande importancia ao meio ambiente esse e o fato que detem a menor preocupação.
Nosso intuito principal é a informação segura e sem tendências sobre a "verdade do Rodoanel" expondo os impactos ambientais e sociais de forma clara e simples.
Esperamos contar com seus comentarios, criticas e sugestões....
Obrigado!
A Necessidade com o Progresso descaso com a Ordem
Quem nunca ouviu, viu ou comentou sobre as obras do rodoanel?
Esse tema pode surgir durante o trajeto para o trabalho para a faculdade na ida ao supermercado e em diversos locais, e um assunto amplamente discutido devido a sua grande importância, mas também devido aos grandes problemas com as obras como: as desapropriações, atrasos nas obras, transito etc...
Porém um ponto muito importante e pouco debatido até mesmo por não ser dada a merecida importância afinal o progresso da cidade e mais valido em alguns momentos. Assim a questão ambiental do rodoanel Mario Covas acaba sendo vista de forma ate supérflua por parte da mídia que vincula as informações.
Nesse ponto entra a questão do pensamento coletivo, pois esse projeto e de fato muito importante para a integração da região da grande São Paulo e para o escoamento da nossa produção para o porto de Santos. Apesar disso será que esta se dando a devida atenção às questões ambientais desse projeto? Além das questões que estão ligadas ao meio ambiente natural ainda há a relação do homem com o meio, porque e como o trajeto atual do Rodoanel afetou as populações que vivem e viviam próximas a sua área.
Então por que discutir o Rodoanel? Para mostrar como essa obra e suas adjacências afeta o meio ambiente natural e as relações sócio- ambientais das populações.
OBS: as Fontes Serão citadas ao final do projeto
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